
Inovação
Desde que mundo é mundo, os filmes são sucesso na sociedade. Do cinema para os DVD’s, a audiência foi garantida. Nos dias atuais, o streaming surgiu... Netflix, Amazon Prime, Globoplay, essa variedade de plataformas, não só deixou os conteúdos mais acessíveis, como também mais variados. As séries caíram no gosto popular, seja de longa ou curta duração, de comédia ou de terror, esse tipo de entretenimento tem crescido cada vez mais em todo o mundo. Ficou curioso? Vem saber mais sobre o assunto!





Binge watching

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Entenda por que Big Data tem tudo a ver com Streaming
Provavelmente você já deve ter ouvido falar sobre Big Data, mas, ao mesmo tempo, talvez não consiga explicar ao certo como funciona. Bom, vamos te ajudar nessa.
Em resumo, Big Data é uma ferramenta de coleta, análise e interpretação de grandes volumes de dados estruturados e não-estruturados. Com isso, grandes empresas dos mais diversos segmentos têm utilizado os dados de seus consumidores diariamente e aplicando eles em estratégias de consumo e de conteúdo.
Mas calma, não se preocupe se você achou tudo isso muito complicado, porque vamos te explicar melhor. Conversamos com Luiz Gustavo Pacete, jornalista e editor assistente da área de projetos especiais do Meio&Mensagem, que exemplifica o termo de uma forma bem didática.
Agora que você já entendeu o que é o Big Data e o quanto essa tecnologia é importante, podemos começar a falar sobre a parte que nos cabe: no Streaming. A cada dia que se passa as pessoas estão cada vez mais adeptas a plataformas como Netflix e Prime Vídeo, por exemplo, que contam com diferentes conteúdos, entre séries, filmes e documentários para todos os gostos. Para que o usuário não se sinta perdido em meio a tantas opções é essencial que as plataformas pensem individualmente, numa espécie de conteúdo feito sob medida, além de recomendar produções estratégicas de acordo com os perfis de cada consumidor.
A cada vez que você consome um conteúdo dentro dessas plataformas, um dado é salvo, traçando deste momento em diante seu perfil e pensando em possíveis preferências futuras, isso através de uso de algoritmos. Se essa parte ainda está um pouco confusa, bom, é melhor escutarmos de alguém que conhece do assunto. Para isso, vamos chamar mais uma vez o Luiz Pacete. Se liga!
Com essa tecnologia nas mãos, as companhias têm uma grande arma para conseguirem trazer cada vez mais usuários para suas plataformas. Em suma, estas empresas trabalham com tecnologia (streaming) e a partir disto produzem conteúdos, que a cada dia cativam mais e mais os seus fãs ao redor do globo.
Na Prime Video, por exemplo, podemos ver o recente sucesso da adaptação da icônica série em quadrinhos de nome “The Boys”, que tem sido aclamada pela crítica especializada – 8,5 no IMDB e 90% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mas o lançamento da adaptação das HQ’s não foi por acaso, mas sim estudada e roteirizada usando também dos algoritmos recolhidos pela plataforma, além de utilizar de tendências do momento.
Há muito tempo o universo de heróis tem crescido nos cinemas e nos seriados, graças ao grande desenvolvimento cinematográfico da Marvel, e em menor escala da DC Comics. The Boys surge nesse meio, como uma série de super-heróis, mas com um tom mais realista. Pronto, através da análise de dados, algoritmos e tendências, se viu que tal conteúdo poderia ser muito relevante neste momento – e está sendo.
Mas existe um perigo nisso, assim como em outros cenários de preferências sem ser os de heróis: a formação de bolhas. A partir do momento que se cria conteúdos direcionados, focado no gosto e perfil dos usuários, este consumidor se sente confortável ao ponto de não explorar coisas diferentes. Para Luiz, esse é um dos grandes dilemas para o futuro.
Com essa imensidão de produções encontradas nas plataformas de streaming, é normal perder muito tempo escolhendo um conteúdo para assistir. Pensando nisso, existe o aplicativo Chippu, que tem a função de realizar a curadoria para os usuários, isto é, indicar os filmes ideais baseados em cada perfil e momento.
Entrevistamos Thiago Romariz, jornalista e criador do app, que explica a ideia e como aproveitou a pandemia de Covid-19 para o lançamento. O nome “Chippu” significa dica em japonês, além de combinar com a gíria “shipar”. Interessante, né?
Dentro de um mercado cheio de mudanças, o Chippu chegou como uma opção para furar essa bolha, como explicou o criador do app Thiago Romariz. Com mudanças tão rápidas e liquidas, o consumidor e o produtor de conteúdo estão se adaptando de forma cada vez mais rápida ao cenário.
Na prática, o mercado não mudou em sua raiz. Ainda produzimos filmes, séries, escutamos músicas e afins, mas a grande diferença é como isso é consumido e também divulgado. Dentro disso o app atua para furar bolhas e tirar os usuários da zona de conforto.
Tendo isso em mente, Thiago ressalta que a Televisão aberta ou fechada não irá acabar, como muitos dizem, mas (assim como no Chippu) sim se adaptar.
Mesmo sendo uma boa forma de análise, Thiago alerta que o Big Data não é a única ferramenta que deve ser levada em consideração quando se fala em preferências do usuário. Para o jornalista, humanizar esses dados é a parte mais importante do processo.
E aí, gostou de saber mais sobre big data? Esperamos que agora tenha ficado claro sobre como essa tecnologia funciona. E não deixe de conferir os outros conteúdos do nosso site para ficar fera no mundo do Streaming ☺
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Luiz Gustavo Pacete
Thiago Romariz
Texto: Rodrigo Bussula/ Tamara Sanches
Revisão de texto: Eloiza Frederico
Imagens: Cedidas pelos entrevistados

O streaming e hollywood

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